Um coisa é certa: as pessoas que estabelecem uma meta de poupança tendem a começar a guardar dinheiro mais rápido do que aqueles que não fazem.
O motivo disso? O ser humano geralmente tende a trabalhar melhor quando possui objetivos claros. Quando alguém age de maneira aberta, sem uma meta clara, é muito mais fácil se dispersar e focar em outras coisas.
A dica não vale apenas para o dinheiro e sua intenção de poupança, mas para tudo que pretende realizar na vida.
Por que definir uma meta de poupança
Definir metais graduais ajudará a manter o foco no objetivo final além de fazer com que você lembre do motivo que está realizando determinada ação, não perdendo assim o significado de seu esforço.
Descubra seu grande objetivo ao guardar dinheiro
Primeiramente defina em sua mente qual é o maior objetivo que você possui relacionado a dinheiro e ao ato de acumulá-lo.
Esse objetivo poderá ser a compra de uma casa própria, de um segundo imóvel como investimento, de um automóvel sem precisar financiar, uma grande viagem de férias ou ainda o recebimento no futuro de juros que permitam que você pare de trabalhar e viva da renda do seu próprio dinheiro.
Calcule quanto tempo precisará guardar dinheiro para realizar seu sonho
O cálculo do tempo total que terá que economizar está diretamente ligado ao valor que pode guardar todos os meses, os juros que seu investimento pagará e o custo do seu objetivo final.
Considere a seguinte situação: o objetivo é comprar no futuro um carro no valor de R$40.000,00 e você é capaz de guardar R$800,00 mensais que serão aplicados na popular poupança.
Nesse caso, com uma aplicação de R$800.00 mensais na poupança¹, você levaria aproximadamente 43 meses (3 anos e 7 meses) para adquirir seu veículo.
Note que o valor mensal que apresentamos é similar ao que você pagaria em um financiamento de um veículo, quando ainda seria obrigado a pagar um valor de entrada.
Além de não pagar juros para ninguém no exemplo, durante o tempo que seu dinheiro ficou aplicado, ele rendeu R$5.600,00 sem você precisar fazer nada para isso.
Os preços de automóveis no Brasil, apesar de altos, não acompanham a inflação, subindo pouco ao ano. Assim, é bem provável que em 4 anos ainda seja possível adquirir um bom carro zero por tal valor ou ainda um carro que hoje custa perto dos R$70.000,00, mas usado por R$40.000,00.
¹ O rendimento considerado no exemplo foi de 0,69% a.m.