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Os melhores investimentos em 2016

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Procurar os melhores investimentos em 2016, assim como foi no ano passado, é uma boa saída para tentar minimizar os efeitos negativos trazidos pela dura crise econômica que o Brasil enfrenta.

Se você já leu nosso post sobre como aproveitar um país com juros altos, como o Brasil, sabe que o momento é interessante para aqueles que procuram ganhar dinheiro extra, protegendo seu patrimônio da inflação.

Esta matéria focará em 3 principais perfis: o investidor conservador, o apostador e o agressivo. O primeiro estilo tem em 2016 um ano para colher bons frutos, com poucos riscos – o que geralmente esse investidor mais preza. O apostador terá um ano importante, pois poderá colher frutos que desde a década passada não eram possíveis. O Agressivo pode ter investimentos em 2016 que compensem os péssimos anos enfrentados na bolsa de valores brasileira desde 2012.

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Investidores conservadores

Quem é conservador busca segurança e não tolera riscos, muito menos a possibilidade real de ter qualquer prejuízo quando investe o seu dinheiro.

As aplicações financeiras que sugerimos aqui nada têm de muito novo para esse público. Porém, aquilo que você vinha investindo sem retorno significativo desde 2011 com a queda dos juros, hoje podem ser uma excelente opção que supera a inflação.

Das opções clássicas fuja da poupança, pois ela não é capaz de acompanhar a inflação em nenhum cenário no momento.

CDBs, Letras de Crédito ou Fundos DI

O melhor conselho para os investidores conservadores são os CDBs ou Letras de Crédito (LCIs ou LCAs) bem negociados. Ou seja, que paguem um percentual do CDI próximo ou acima de 100% para os CDBs, ou que pague ao menos 85% na LCI ou LCA. Como já demonstramos, quanto maior o seu volume de recursos, mais os bancos e corretoras irão remunerar seu dinheiro.

Em números, um CDB que paga 100% do CDI rende hoje aproximadamente 1,10% ao mês de forma bruta. Sobre os rendimentos, incide imposto de renda entre 15 e 22,5%.

Já as Letras de crédito negociadas a 85% do CDI  são isentas de imposto de renda, rendendo hoje de forma líquida 0,92% ao mês (contra no máximo 0,69% da poupança).

Não conhece nem os CDBs e nem as Letras de Crédito? Praticamente todos os grandes bancos e corretoras oferecem esse investimento, pergunte ao seu gerente.

Os fundos DI nada mais são do que fundos de investimento que investem grandes volumes de dinheiro em CDBs e Letras de Crédito no mercado. Eles são uma opção interessante pois como o gestor do fundo junta o patrimônio de milhares de investidores, consegue negociar altas taxas de retorno em seus investimentos, a qual é dividida por igual entre os cotistas.

Investidores apostadores

Os apostadores ou moderados, como são chamados pelo mercado, procuram segurança mas estão dispostos a correr algum risco em busca de rendimentos mais interessantes.

A principal dica para esse tipo de investidor é manter a maior parte de suas economias na renda fixa (CDBs e Letras) e a menor parte dedicada a buscar melhores resultados.

Fundos de índice e Tesouro Direto (IPCA)

Para esse investidor ganhar dinheiro na crise, indicamos os títulos do tesouro direto indexados pelo IPCA ou fundos de investimento de perfil moderado que investem neles.

O motivo para a indicação está no excelente desempenho dos títulos do tesouro em 2016, que chegaram a render 13% no mês de março, por exemplo.

Porém, alertamos que os títulos do tesouro oscilam diariamente e que sua rentabilidade só é garantida ao final do período contratado, que costuma ser de pelo menos 3 anos.  Se a ideia é especular grandes rendimentos no curto prazo, destine apenas parte de suas economias, pois se puder manter os recursos até o final do prazo, terá rendimento acima da inflação garantido.

Sobre os fundos de investimentos que mencionamos, a escolha deverá ser por aqueles que investem em índice de preços (que nada mais são que os títulos do tesouro indexados pelo IPCA). Esses fundos são extremamente beneficiados em cenários onde é prevista a queda na taxa de juros, situação que o país vive hoje.

A maioria dos grandes bancos oferece fundos de índice. Apesar de suas vantagens, é importante ter alguns cuidados e entender os riscos, conforme listamos em nossa matéria sobre o assunto.

Investidores agressivos

Os agressivos são aqueles que toleram grandes riscos, mas jamais pequenos rendimentos. Habituados a investir em ações, opções, ouro, câmbio e também empreendendo, esses investidores têm em 2016 um cenário desafiador, mas que pode resultar em ganhos espetaculares.

Bolsa de valores

Graças a crise política enfrentada no país, a bolsa de valores está extremamente sensível a cada mudança e notícia de impacto. Como o processo de alteração no governo está prosseguindo dentro do esperado pelo mercado, ações como da Vale do Rio Doce (VALE3 e VALE4) já acumulam mais de 40% de valorização em 2016.

A mesma tendência é vivida pelas ações da Petrobrás (PETR3 e PETR4), que no caso das ordinárias saltaram de pouco mais de R$4,20 em janeiro para R$9,48 na cotação de hoje. Ou seja, oportunidades interessantes aos investidores com a possibilidade de dobrarem seu patrimônio em menos de 4 meses.

O oposto também é verdadeiro: caso as mudanças no Governo não ocorram, o dólar terá forte tendência de alta, beneficiando as grandes exportadoras da bolsa, como a JBS (JBSS3).

Os melhores investimentos precisam de diversificação

Independente do seu perfil de investidor, ressaltamos sempre a importância do equilíbrio nos investimentos. Investir em produtos diferentes e de bancos e corretos diversas, além de possibilitar melhores rendimentos, ajuda e muito a proteger seu patrimônio.

Quanto maior e mais inteligente for sua diversificação, maior será o seu retorno. Conhecer seus objetivos e tolerância ao risco (perfil do investidor) é fundamental para aproveitar as melhores opções para investimentos em 2016.