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Produção de lâmpadas LED no Brasil cresce com a proibição de incandescentes

Lâmpada LED

A venda de lâmpadas incandescentes no Brasil está proibida desde o dia 30 de junho. Com isso, as fabricantes vêm investindo mais na produção de lâmpadas LEDs. Diversas empresas estão entrando neste mercado, fazendo com que a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux) reveja suas projeções.

A Abilux, que havia projetado uma queda de 7% em relação a 2015, agora acredita que o setor se mantenha estável em R$ 3,9 bilhões em vendas. No segmento de LEDs, é esperado um crescimento de 30% neste ano. Em 2015, foram vendidas 81 milhões de unidades de lâmpadas LEDs.

Uma das empresas apostando no segmento é a ATME Eco Solutions, que em agosto irá inaugurar uma nova unidade em Jundiaí, com capacidade de produção mensal de 360 mil lâmpadas LEDs. Avi Meizler, presidente da empresa, afirma que os planos são de aumentar a capacidade de produção mensal para 720 mil lâmpadas até a primeira metade de 2017. Também há planos de exportação para outros países da América Latina, afirmou Meizler.

Acreditamos que exportaremos entre 40% e 50% da nossa produção.

Com exceção do microchip LED, todo o material da produção dos equipamentos não serão importados. A importação dos microchips é comum entre todas as empresas que fabricam equipamentos equipados com LEDs devido ao fato de ser necessário um volume muito grande de fabricação deles para ser economicamente viável. A China é o principal player deste segmento.

Outro importante atrativo para o segmento LED no Brasil, além do consumo de energia muito menor em relação à lâmpadas incandescentes (economia de 85%), é o movimento do setor privado e público para substituir o sistema de iluminação público por um mais eficiente.